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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

PES 11 vs FIFA 11 [ANÁLISE]

Que tal começar as postagens fazendo um duelo internacional dos video-games e do futebol?

E então, a análise do duelo entre PES 11 vs FIFA 11:

VS

Veja o trailer dos dois:

Fifa 11


Pes 11


Todos os anos, os fãs do futebol se dividem em duas grandes massas, ao menos quando o assunto é videogame. De um lado estão aqueles que preferem a jogabilidade mais compassada de FIFA, com seus gráficos vibrantes e licenças completas para o uso dos jogadores e de suas respectivas imagens. As versões mais recentes vêm mostrando grandes melhorias e fizeram com que a popularidade da franquia disparasse de vez.

Do outro lado está a série desenvolvida pela equipe da Konami, Pro Evolution Soccer. Os jogos, considerados como “reis do gênero”, pela fiel comunidade, vêm passando por transformações severas ao longo dos anos, se aproximando cada vez mais da jogabilidade trazida pela rival. Depois de alguns tropeços pelo caminho, a promessa da desenvolvedora é de fazer uma revolução com a versão 2011.

A recapitulação posta acima tem uma justificativa: estamos nos aproximando dos lançamentos das versões 2011. FIFA 11 tem lançamento programado para o dia 28 de setembro, chegando às lojas somente dois dias antes do rival Pro Evolution Soccer. Mas afinal de contas, qual dos jogos levará a taça de campeão?

Os mais belos Estádios:
Primeira análise: visual


Iluminação de ponta, fotorrealismo para os estádios, animações naturais ou expressões para os jogadores? Esta geração de consoles trouxe um grande salto em termos gráficos, mas ainda possui limitações severas que impedem os desenvolvedores de atingir a mesma qualidade vista em uma transmissão real, mesmo com a câmera distante.

Para este ano, FIFA e Pro Evolution Soccer trarão melhorias significativas em relação ao que foi visto no passado, mas cada uma das franquias parece estar focada em um aspecto diferente da qualidade de imagem, conforme descreveremos a seguir.


FIFA 11:

A EA Sports está investindo pesado na retratação dos atletas. Para atingir o máximo realismo, no que diz respeito às faces, a empresa está utilizando uma tecnologia nova: um rastreamento avançado, feito a partir de oito fotografias sequenciais. Os atletas são convidados aos estúdios de produção, local no qual são fotografados.

A triste notícia é que a realização de tal procedimento é inviável para a maioria dos times. Até o momento, apenas quatro equipes foram confirmadas como “merecedoras” do tratamento diferenciado. O resultado é fenomenal, como você pode ver abaixo, mas a nossa preocupação é que a qualidade fique muito discrepante entre um jogador e outro, principalmente durante os replays e animações, que são pontos fortes dos jogos produzidos pela EA.


Outra novidade é o aumento no número de biótipos. São dez, contra apenas três vistos até a versão 2010. Isso permitirá uma retratação extremamente fiel da maioria dos atletas. Já aqueles que não se enquadrarem em nenhum dos modelos prontos (caso de Peter Crouch) serão programados individualmente.

De uma forma geral, a imagem de FIFA 11 é bem vibrante, dramática, retratando o suor nas faces dos jogadores, exatamente como observado nos jogos de boxe da empresa.

Pro Evolution Soccer 2011:

No jogo da Konami, o aspecto visual também passa por grandes transformações. Em primeiro lugar vêm as animações dos atletas, refeitas desde a versão 2010: de acordo com Seabass, Pro Evolution Soccer 2011 trará mais de mil sequências inéditas, obtidas com tecnologias de captura de movimentos a partir de atletas.

Tamanha dedicação à variedade dará ainda mais veracidade à imagem das partidas, trazendo a emoção dos jogos à tona, principalmente durante as animações de cobranças de faltas e laterais, ou das comemorações de gols. Até mesmo as brigas com os árbitros foram retrabalhadas, de acordo com os vídeos liberados pela Konami.


A modelagem facial dos jogadores está sendo refeita, em uma tentativa de aumentar a fidelidade visual. O produtor da série observou que uma grande evolução foi fazer com que os olhos dos jogadores sigam os lances e a bola, algo que na prática tem um impacto tremendo na naturalidade das cenas.

Em seguida temos a iluminação dos estádios, que agora apresenta com mais definição as sombras e áreas iluminadas. Os feixes luminosos dos holofotes e do Sol causam as tradicionais distorções na lente da câmera, criando um belo efeito. As cores são mais suaves do que aquelas vistas em FIFA, criando uma cena mais natural (ainda que alguns aspectos da franquia rival sejam superiores).

O time liderado por Seabass também está utilizando fotografias reais para tentar equilibrar a qualidade de imagem, adicionando elementos fotográficos à tela. É o que se vê nos estádios, agora muito mais ricos em detalhes.

Por fim, os uniformes agora não são projetados em “tamanho único”: a roupa de cada time ou seleção tem um corte diferente. Algumas camisas ficam soltas (como as do Internacional), enquanto outras ficam justas no corpo dos atletas, revelando músculos — é o que acontece com a Costa do Marfim. A aparência poligonal também está dando adeus, já que vincos e marcas podem ser vistas nas camisas.

A jogabilidade:

Fifa 11:

Diga adeus ao famigerado passe pingue-pongue. Em FIFA 11, os jogadores terão que dominar a bola para poder passar com precisão, uma vez que dois ou três passes rápidos e consecutivos são suficientes para que a bola fique “quadrada”. Caneladas, erros na hora de dominar? Pode apostar que sim!


A preocupação com os passes ainda vai adiante: haverá controle do peso na distribuição da bola, o que permite jogadas mais livres para perto da área, ao lado de lançamentos em profundidade com efeitos na bola — fazendo com que ela perca rapidamente a sua velocidade, ficando dentro de campo para que um atacante a alcance a tempo. Depois de dominar a bola, basta invadir a área, já que os zagueiros provavelmente estarão correndo para tentar acompanhá-lo.

Na hora dos ataques (ou das defesas), a interação entre os jogadores de FIFA parece ser muito melhor, uma vez que os jogadores seguem suas trajetórias trocando empurrões e puxadas, dando espaço também ao tradicional jogo de corpo. Obviamente, a velocidade dos dribles, passes e a precisão dos chutes dependem inteiramente da personalidade e da habilidade do jogador — dois quesitos de FIFA 11 que explicaremos mais adiante.

Pro Evolution Soccer 2011:

A Konami declarou abertamente que está ouvindo o público europeu — o qual critica o excesso de velocidade nas partidas e na movimentação —, muito embora ela reconheça que existem muitos fãs que prezam a franquia justamente pela sua jogabilidade mais Arcade (caso da equipe Baixaki Jogos, que criticou a aproximação com FIFA, vista na versão 2010). Outro ponto levantado pela equipe de desenvolvimento é que os jogos haviam sido, até o momento, apenas derivações da fórmula vista no Super Nintendo e que agora é preciso repensar tudo.

Realmente... Pro Evolution Soccer 2011 está mais cadenciado, até mesmo no que diz respeito à movimentação dos jogadores. É como se cada ação, drible ou passe tivesse que ser iniciado, nos controles, ao menos um segundo antes da execução na tela. A impressão que fica é a de que os jogadores estão presos ao solo, com os pés pesados.

Por bem ou por mal, o espírito de agilidade de PES — que impulsionava os jogadores a correr como loucos de um lado para o outro do campo, driblando e cortando para todos os lados — está perdendo para o aspecto de simulação e realismo, como visto nos vídeos da fase Beta, postados no YouTube.

Mas deixando os debates de lado, já vemos que outra mudança bem clara ocorreu no que diz respeito aos passes. Agora o direcionamento é praticamente manual, exigindo que você controle muito bem os analógicos enquanto segura os botões de toque. Os passes têm peso e força, exigindo adaptação dos jogadores, que terão inclusive que aprender a enxergar o campo inteiro para explorarem as melhores possibilidades durante os jogos.

O novo sistema pode parecer excessivamente complexo para quem joga a série desde a geração 16-Bits. No entanto, ele é o único capaz de atender a um dos principais pedidos dos fãs: liberdade para jogar a bola. Você é o único responsável pelo controle, por quem receberá o toque e pelo direcionamento. O domínio da transformação pode ser problemático de início, mas as recompensas serão ilimitadas.

Finalizando a rodada de novidades para a jogabilidade do game da Konami, temos os novos dribles, que agora envolvem cortes desconcertantes na frente da defesa. Você realmente precisa ver o jogo em ação para entender a variedade de ações permitidas para avançar em direção ao gol.

Análise ainda em andamento falta a Inteligência Artificial, Campanha Vitoriosa e Pequenos Detalhes.Ela será editada e então fique ligado!

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