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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Dirt 3 [PRÉVIA]

Mais rali, mais carros e mais variedade de pistas. Estas foram as principais lições aprendidas pela Codemasters, que depois de ouvir as críticas dos jogadores, prepara uma nova edição da série DiRT.

Apesar do sucesso comercial de DiRT 2, o jogo causou muito furor entre os jogadores ao privilegiar o estilo arcade e praticamente abandonar as raízes da franquia Colin McRae — que pretendia ser um simulador de ralis.

Agora, em DiRT 3, parece que a Codemasters está ainda mais segura quanto ao verdadeiro gênero da série, evoluindo a dirigibilidade para oferecer corridas ainda mais empolgantes no melhor estilo arcade.


Gincana

Entre as reclamações mais frequentes entres os jogadores de DiRT 2 estava a forma como o jogo sacrificou sessões de rali para poder explorar outras modalidades de competição. Ciente disto a Codemasters resolveu retomar rever a composição do modo carreira, que contará com muito mais sequencias de rali propriamente dito, com provas de tempo e regularidade.

Todavia, a grande atração de DiRT 3 é a inclusão das provas de “Gymkhana” — nunca antes retratadas em um jogo de vídeo game. A gincana automobilística ficou famosa graças às proezas do piloto Ken Block, que agora serve de consultor para a equipe de desenvolvimento da Codemasters.

Em Gymkhana, você encara uma sucessão de saltos e outras acrobacias com o veículo. No jogo, esta modalidade aparece mais de uma vez em diferentes cenários, um deles é o DC Compound, uma versão modificada do London's Battersea Power Station — presente em DiRT 2.

As provas de Gymkhana são formadas por vários eventos diferentes, cada um explorando uma habilidade do piloto/dublê. Ao todo, são seis tipos de desafios: “Pole Dancer”, “Trailer Thrash”, “Pipe Dream”, “Can You Dig It”, “Airborne” e “Block Buster”.


“Pole Dancer” consiste basicamente em fazer círculos (o popular “zerinho”) ao redor de um mastro, manobra que exige muito controle da aceleração e frenagem.

“Trailer Thrash”, “Pipe Dream” e “Can You Dig It” são todas provas de drift, que farão com que você “deslize” debaixo de trailers, canos e retroescavadeiras, respectivamente.

Já em “Airborne” o objetivo é executar um salto com uma aterrissagem perfeita, enquanto em “Block Buster” o ponto é estraçalhar todos os blocos de isopor que estão espalhados na pista.

Segura peão

Os gráficos seguem impressionantes, mas a dirigibilidade é o aspecto técnico que recebeu mais modificações nesta edição. A engine de física está mais avançada, resultando em efeitos mais realistas nos diferentes tipos de terreno.

O sistema flashback retorna depois de aparecer com sucesso em DiRT 2, Race Driver: GRID e F1 2010. Com a funcionalidade, o jogador pode “repetir” um determinado trecho da pista, corrigindo eventuais erros que poderiam comprometer toda uma corrida.

A ideia é deixar o jogo mais acessível, verdadeiramente mais arcade, porém a essência da série dita caminhos difíceis de serem desviados, portanto, mesmo com o esquema de dirigibilidade mais “simples” e com vários recursos de assistência a pilotagem, DiRT 3 ainda deve manter alguns aspectos de simulação que devem agradar aos fãs mais saudosistas.


DiRT 3 deve estabelecer novos padrões para a tradicional franquia de jogos de rali. O título ainda não tem data de lançamento definida, mas acredita-se que a largada para mais um rali aconteça somente no segundo semestre de 2011.

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